sábado, 24 de outubro de 2009

Policial militar mata a ex-mulher em Sumaré (SP)

Um soldado da Polícia Militar de Sumaré (a 118 km de São Paulo) matou a ex-mulher a tiros e depois se suicidou nesta sexta-feira (23). O crime ocorreu em frente ao 48º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em Sumaré.

De acordo com nota oficial divulgada pela Polícia Militar, por volta das 15h30, a mulher solicitou na portaria do Batalhão --onde o soldado trabalhava-- a presença do ex-marido. Eles teriam ficado conversando tranquilamente na calçada por cerca de cinco minutos.

Segundo a nota, inesperadamente a mulher começou a gesticular em frente ao policial, que sacou a pistola calibre ponto quarenta e atirou contra ela. Ela foi atingida na barriga e nas costas. Momentos depois, o policial atirou contra a própria cabeça.

Os dois foram socorridos para o hospital Estadual de Sumaré, mas não resistiram aos ferimentos.

O soldado ingressou na PM em março de 2002 e, desde maio de 2009, trabalhava como sentinela na guarda do quartel por estar respondendo a Processo Administrativo Demissório.

A PM informou ainda que, em 2007, o policial havia procurado o programa de assistência psicológica da corporação, onde foi atendido e liberado por ter sido considerado apto ao serviço policial. Segundo a PM, depois dessa data o policial não voltou a procurar atendimento psicológico.


Relacionamento

 
A nota oficial informa que, segundo parentes da vítima, ela e o policial se relacionavam havia quatro anos e teriam se separado há cerca de dois meses. A ex-mulher já teria um novo relacionamento, fato que o policial não teria aceitado.

Ontem, segundo relato da irmã do policial à PM, ele teria ligado para a família e mencionado que pretendia cometer suicídio. A irmã ligou então para a ex- mulher do soldado e pediu que ela conversasse com ele, na tentativa de demovê-lo da idéia.

No entanto, por volta de meio-dia de ontem,o policial enviou para a irmã informações de sua conta bancária e senha, reforçando a intenção de se suicidar.

A PM instaurou um Inquérito Policial Militar e Sindicância para apuração dos fatos. O caso também foi registrado pela Delegacia de Polícia de Sumaré.

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