quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O " nobre escritor" Marcos Rolim, mais uma vez desmerece o trabalho da BM em sua coluna


O Colunista está coberto de razão quanto a atitude dos Colegas da guarnição citada, com certeza não é um exemplo a ser seguido, atitude que envergonha aqueles que trabalham de forma correta. Mas isso não justifica generalizar e dizer que a Corporação não passa de um desperdício do dinheiro público. Esquece esse " Nobre Colunista" os milhares de atendimentos por todo esse estado, feitos de forma correta, esquece esse " Nobre Colunista" as milhares de pessoas que tiveram amparo pelas mãos da BM. Segue abaixo o construtivo texto do " Nobre Colunista " Marcos Rolim" OBS: Não é atoa que nunca mais se elegeu, como cidadão, nunca serviu a sociedade de bem.


Desacato ao cidadão, por Marcos Rolim

O 9º Batalhão da Brigada Militar tem pelo menos dois sargentos com pouco serviço. Na última segunda, às 11h30min, o repórter do Canal Rural, da RBS, Gustavo Bonato, 27 anos, fez o sinal para atravessar a rua na faixa de segurança, no centro de Porto Alegre. Os carros pararam, menos a viatura nº 6.427, onde estavam os sargentos Alex e Nilo, que se deslocava em baixa velocidade, sirene e giroflex desativados.

Obrigado a parar no meio da faixa de segurança, Gustavo disse ao motorista: “Policial deve dar o exemplo e parar na faixa”. A viatura, então, parou em fila dupla e Gustavo foi abordado: “O que tu disse (sic), magrão?”. “Disse que os policiais devem dar o exemplo”, respondeu o repórter.“Palhaço... viaturas têm preferência em atendimento à ocorrência”. “Se vocês estão atendendo a uma ocorrência, então estão perdendo tempo”, disse Gustavo. “Sim, estou perdendo tempo com um palhaço”, disse o sargento.

Aí Gustavo foi “convidado” a entrar na viatura para ir ao batalhão. No deslocamento, ao verem que a identidade do repórter era do Paraná, um dos policiais disse: “Esse deve ser um meliante do PR que veio aqui chineliá (sic) com a gente”. No batalhão, Gustavo foi revistado, mãos na parede etc. Meia hora depois, estava “liberado”.

Gustavo morou na Suíça, um lugar onde pedestres têm preferência e onde policiais prestam contas do que fazem. Nas horas vagas, os policiais suíços prendem cineastas acusados de estupro ou desmontam versões fantasiosas como a daquela brasileira que se autoflagelou. Na maior parte do tempo, como ocorre com as melhores polícias do mundo, atendem às demandas do público com respeito e extremo zelo. O fazem não apenas porque são mais educados, bem pagos e mais bem formados, mas porque sabem que uma polícia que não for admirada pela cidadania é uma instituição imprestável.

A arma mais importante de qualquer polícia é a informação, e o povo é a fonte onde se deve buscá-la. Se a população admira sua polícia, presta informações. Quando teme sua polícia e desconfia dela, se cala. Em 1829, Sir Robert Peel, o fundador da polícia londrina, formulou os nove princípios que, desde então, orientam o policiamento britânico. O mais conhecido deles assinala: “A polícia deve manter o relacionamento com o público que assegure realidade à histórica tradição pela qual a polícia é o público e o público é a polícia”. Na Inglaterra, certa feita, minha filha mais velha se envolveu em um acidente com sua bicicleta. O erro foi dela e o motorista se comportou corretamente, chamando a ambulância. No fim das contas, sobraram apenas alguns arranhões e o susto. No dia seguinte, dois policiais estiveram em minha casa. Abri a porta, apreensivo, imaginando algum tipo de problema. Eles haviam sido informados do acidente e perguntaram por minha filha. “Ela está bem?”. “Sim, respondi, está tudo bem”. “Que bom”, disseram, “somos os policiais deste bairro; se precisar, o senhor pode nos chamar por este número”, me passaram o celular e me desejaram bom dia.

A autoridade das polícias britânicas se formou assim e assim é mantida. Policiais são servidores do povo. Informam a população, pedem desculpas quando erram, pedem “por favor”, auxiliam as vítimas. Uma polícia incapaz disto é, na melhor das hipóteses, um desperdício e, na pior, uma ameaça. O que ocorreu com Gustavo Bonato não é um caso isolado, é a regra. Se fosse em uma vila, teria sido muito pior. E se calarmos diante de coisas assim, então tudo será sempre.
marcos@rolim.com.br


RESPOSTA POR UM COLEGA
Face a sua Nobre Coluna, publicada na Seção de Artigos, do Jornal Zero Hora de hoje (11Out09), gostaria de lembrar ao Nobre Representante do Partido dos Trabalhadores que foi no governo das esquerdas que iniciou o dilapidar da hierarquia. Lembrando que no Governo do Doutor Olívio, soldado transferia capitão; foram tiradas fotos de um PM homossexual pulando uma sarjeta; quando queimaram o relógio dos 500 anos.

Ali começou a desmoralização da tropa e por conseguinte dos superiores que não mais podiam dar ordens para seus subordinados, pois simplesmente eram ignoradas, com ameaças veladas de levar ao conhecimento do Deputado Gomes os "abusos" por parte dos superiores, quando não aparecia um barbudinho para ir para a televisão defender os pseudos direitos das menos favorecidos, numa ingerência direta a hierarquia e a ordem, tudo em nome do proletariado.

A atitude dessa dupla de PM simplesmente fizeram o que os senhores faziam que era desrespeitar as instituições, levando o caos e a desordem, principalmente dentro dos quartéis. Onde o sargento tinha que pedir favor ao soldado para pagar uma missão, que nunca era cumprida e que ficava por isso mesmo, épocas de abertura política. Mas com certeza, hoje isso não mais interesssa, agora começam a apertar a cincha, pois todos já estão no governo e as prioridades agora são outras.
Att Antonio Kerchiner.
Guaíba/RS.


Um comentário:

  1. credo, esta criatura de Guaíba é o equívoco em pessoa!! Fosse ele o desrespeitado e não o reporter o que estaria escrevendo? " os dois PMs que me abordaram apos sem justificativa ultrapassarem a faixa de pedestres, mesmo após eu ter sinalizado conforme a lei, foram muito corretos em me abordar ofensivamente, já que eles eles devem considerar todo o cidadão consciente de seus direitos um meliante, além disso os policiais podem xingar, destratar exercer abuso de poder, para que não percam seu poder garantindo que o medo e não o respeito respalde o cumprimento ao regramento da vida em sociedade e da lei. Assim, para toda a crítica a qualquer ato contra áções abusivas, equivocadas, violentas, sempre há uma voz que se revanta tentando desqualificá-la e sempre tentando montar nexos estapafúrdios, como se justificasse a falta de preparo e as barbáries protagonizadas por agentes de segurança pública que nós cidadãos temos testemunhados, seja aqui no RS ou no RJ, como é o caso do assassinato do lider do afroreggae. Fico firmemente convicto, pelo discurso do manifestante de Guaíba, que trata-se de um apoiador de barbáries, já que ele tece elogios a uma fase ´triste da história de nosso país. que lástima. O outro,Marcos Rolin é político e expressa o temor que vem assombrando os cidadãos brasileiros: ficamos entre a cruz e a caldeirinha.

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