Imagem: Divulgação
Hoje à tarde fomos chamados a atender uma ocorrência de um crime que sinceramente achei que já não haviam mais otários pessoas para serem vítimas: o velho e manjado golpe do bilhete premiado que já sobrevive a mais de setenta anos.
Uma senhora idosa foi abordada por uma mulher em Rio Grande pedindo ajuda para encontrar uma agência bancária porque estaria de posse de um bilhete premiado e queria buscar o prêmio, quando uma terceira pessoa, um homem, teria escutado a conversa e se oferecido para ajudar.
O homem, na verdade, um comparsa da mulher, apanhou o falso bilhete e simulou uma ligação para o banco, onde na fictícia conversa com o gerente, este lhe teria confirmado que o bilhete era realmente premiado.
Durante a conversa, a mulher disse que estava com com muita pressa e que tinha perdido os documentos e propôs vender o bilhete à vítima por R$ 15.000,00.
A vítima caiu na conversa dos criminosos e sacou em Rio Grande R$ 5.000,00 e ainda foi conduzida pelo casal em um carro até Pelotas, onde sacou numa agência do bairro Fragata mais R$ 5.000,00 e no centro outro saque de igual quantia, totalizando o que o que lhe foi pedido.
Acreditando que havia feito um bom negócio, a idosa entrou novamente no carro do casal e foi levada até uma lancheria no centro, quando a mulher se queixou que estava se sentindo mal e pediu para a idosa descer e comprar um suco, lhe dando R$ 20,00. Ao descer e entrar na lancheria, o casal aproveitou e simplesmente desapareceu.
Pelo menos deixaram dinheiro pra ela pegar o ônibus de volta.
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