quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bons exemplos se copiam

Primeiro foram os policiais militares de Sergipe que realizaram o Tolerância Zero, movimento reivindicatório mais inteligente – e bem sucedido – já visto nas polícias do Brasil e que teve seu início através de um blogue até então desconhecido e ainda hoje anônimo. Além da visibilidade do Capitão Mano, outro grande propagador de ideias e ações foi o Orkut. Sem ele provavelmente muita gente sequer tomasse notícia dos acontecimentos sucedidos. Sendo assim, a internet vem desempenhando um papel fundamental para organização, acompanhamento e divulgação dessas mobilizações.
Em seguida vieram os baianos na contínua luta por melhorias. Eles iniciaram o Movimento Policial Legal (Pela Lei; Com a Lei e Dentro da Lei) – com atuação semelhante ao que foi realizado em Sergipe. Toda a movimentação pode ser conferida através dos excelentes boletins informativos do Abordagem Policial, que tem acompanhado cada passo tomado pelos PMs da Bahia.
Agora – inspirados pelos colegas da região – chegou a vez dos policiais militares norte-rio-grandenses desencadearem seu movimento. Foi marcada para o dia 01 de agosto uma Assembleia Geral Unificada (entre algumas associações de policiais militares) para debater sobre a elaboração do Estatuto e Código de Ética da categoria e também discutir sobre as ações a serem realizadas para que o Governo cumpra a Lei Complementar Estadual 273/04 (o que na prática é receber o reajuste salarial já definido em Lei desde 2004). Já criaram videos no youtube para divulgar o evento e novamente o Orkut tem se mostrado uma grande ferramenta de propagação. A julgar pelos comentários na comunidade da PMRN, muita gente estará presente no dia primeiro. Outras informações podem ser obtidas no site http://www.acspmrn.org.br/
Sabe o que mais chama a atenção nisso tudo? É o poder de mobilização dos policiais nordestinos e o impacto da tecnologia na difusão dos acontecimentos. Na quase certeza de que a situação das Polícias Militares em outras regiões não é diferente, fico imaginando qual será a próxima unidade da federação brasileira palco de movimentação semelhante. Afinal, se deu certo em um Estado por que não dará em outro?

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