
Fonte: Site Terra
O ex-ouvidor agrário do governo do Rio Grande do Sul Adão Paiani disse em entrevista divulgada pela Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) que um oficial da Brigada Militar teria feito o disparo que resultou na morte do trabalhador rural sem-terra Elton Brum da Silva, 44 anos. Segundo Paiani, a informação partiu de outro oficial da polícia, que pediu para não ser identificado.
Silva foi morto com um tiro nas costas durante remoção de um acampamento montado em uma fazenda em São Gabriel (RS) na sexta-feira. O comandante-geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coronel João Carlos Trindade, afirmou no sábado que foram identificados pelo menos 12 policiais que estavam com arma de calibre 12, o mesmo do disparo que matou o trabalhador rural. Segundo o comandante, desses policiais, quatro fizeram disparos e um levava consigo munição letal, mas todos disseram ter usado apenas munição não letal durante a ação.
"Foi relatado por um outro oficial da brigada: (...) houve uma discussão entre esse alto oficial da brigada, esse oficial estava com uma espingarda calibre 12, que não poderia ser utilizada na operação (...) ele disparou à queima roupa contra o trabalhador rural. Imediatamente, esse mesmo oficial e os soldados que o acompanhavam retiraram o trabalhador dali, colocaram dentro de uma viatura e tentaram levar pro hospital de São Gabriel, mas muito rapidamente, para afastar da vista da imprensa, da promotora de Justiça, que estava ali, mas não estava próxima do local e do subcomandante da brigada, que estava ali", disse Paiani.
Paiani disse ainda que, se as investigações não apontarem a culpa de um oficial, ele divulgará o nome do autor do disparo. "Se essa conta for debitada a um soldado da Brigada, eu, como filho de um soldado da Brigada, vou apontar o nome do autor do homicídio", afirmou.
Silva foi morto com um tiro nas costas durante remoção de um acampamento montado em uma fazenda em São Gabriel (RS) na sexta-feira. O comandante-geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coronel João Carlos Trindade, afirmou no sábado que foram identificados pelo menos 12 policiais que estavam com arma de calibre 12, o mesmo do disparo que matou o trabalhador rural. Segundo o comandante, desses policiais, quatro fizeram disparos e um levava consigo munição letal, mas todos disseram ter usado apenas munição não letal durante a ação.
"Foi relatado por um outro oficial da brigada: (...) houve uma discussão entre esse alto oficial da brigada, esse oficial estava com uma espingarda calibre 12, que não poderia ser utilizada na operação (...) ele disparou à queima roupa contra o trabalhador rural. Imediatamente, esse mesmo oficial e os soldados que o acompanhavam retiraram o trabalhador dali, colocaram dentro de uma viatura e tentaram levar pro hospital de São Gabriel, mas muito rapidamente, para afastar da vista da imprensa, da promotora de Justiça, que estava ali, mas não estava próxima do local e do subcomandante da brigada, que estava ali", disse Paiani.
Paiani disse ainda que, se as investigações não apontarem a culpa de um oficial, ele divulgará o nome do autor do disparo. "Se essa conta for debitada a um soldado da Brigada, eu, como filho de um soldado da Brigada, vou apontar o nome do autor do homicídio", afirmou.
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