A substância aplicada foi desenvolvida pelo Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) nos últimos quatro meses e resiste ao calor da reação química que ocasiona o tiro. |
![]() A Polícia Civil do Rio anunciou nesta sexta-feira a intenção de adotar um tipo de munição que permite identificar a trajetória da bala, devido a um corante aplicado durante o processo de fabricação da munição. A substância aplicada foi desenvolvida pelo Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) nos últimos quatro meses e resiste ao calor da reação química que ocasiona o tiro. Além de permanecer na munição, o corante também se fixa nas barreiras ultrapassadas durante a trajetória da bala. Assim, se uma bala dotada dessa substância atravessar uma parede, uma pessoa e um vidro, será possível saber que aquela bala percorreu essa trajetória. O objetivo da polícia do Rio é adotar um corante exclusivo para cada unidade das polícias Civil e Militar. Assim, se uma pessoa for baleada durante um tiroteio entre bandidos e policiais, será possível saber qual grupo disparou aquela bala. O anúncio do uso da tecnologia ocorre após a Polícia Militar reconhecer erros da corporação nos casos do atropelamento de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, e na operação que resultou na morte do estudante Wesley de Andrade, 11. ![]() CORES Segundo o professor Cláudio Lopes, responsável pela descoberta, é possível adotar variações infinitas de cores. Para a polícia, a possibilidade de alterar periodicamente as características do corante dificultaria a hipótese de cópia da substância por criminosos interessados em atribuir a policiais os disparos que efetuarem. Para que a polícia do Rio comece a usar esse tipo de munição, que por enquanto só foi testada, é preciso que ela seja produzida em escala industrial. Para isso, há duas hipóteses: a legislação federal que regulamenta as características obrigatórias da munição fabricada no Brasil passar a exigir esse produto ou uma empresa fabricante se dispor a produzir essa munição. Segundo Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil, as polícias do Rio --tanto Civil como Militar-- pretendem adotar essa munição assim que houver uma oferta adequada. Folha Online |
sábado, 24 de julho de 2010
Após erros, polícia do Rio quer usar munição com corante que identifica tiros
Postado por
Márcio Martinez
às
23:09


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