O episódio acima (clique no vídeo para assistir) já deve ter ocorrido centenas de vezes na rotina policial. Um agente vai prender alguém, uma janela é quebrada pelo (ou com o, para alguns) detido e a polêmica da violência policial está acesa. No caso do vídeo acima, são mais de 45 mil visualizações em menos de dois dias e 435 comentários.
Tudo aconteceu no último sábado quando um policial foi retirar Michael Gibson, 37 anos, de um trem nos Estados Unidos. Como se pode ver, o policial conduz Gibson, que estava embriagado, até uma janela. O detido bate nela e acaba sangrando, assim como o policial, que também se feriu.
Ângulo e qualidade do vídeo não nos permitem ter mais detalhes.
Em épocas de dispositivos de gravação amplamente difundidos, um caso como este – que, convenhamos, poderia passar por acidente (será que alguém sangraria se em vez de uma janela houvesse somente uma parede?) – resultou em uma investigação interna sobre a conduta do oficial.
Não que eu seja a favor do uso excessivo de força policial. Creio que concordamos que a violência nunca é boa.
O que eu gostaria de ressaltar, porém, é que com a possibilidade de ser mais do que observador cada cidadão se converte num “fiscal” de deslizes de conduta de qualquer outra pessoa – seja autoridade, seja cidadão comum. Assim como aparentemente ninguém no vagão interpretou a ação como uso de força indevida proposital, é possível que o próprio policial tenha encarado a ação como normal.
Mas, com uma câmera “no cangote”, de uma pequena assistência de pessoas diretamente envolvidas no fato – aqueles que eram incomodados pelo bêbado no trem – o policial passa a ser alvo do julgamento de mais de 45 mil pessoas, e contando.
Está certo, está errado? Não sei. Mas se eu fosse este policial, mesmo que inocentado, na próxima vez que um bêbado incomodasse no trem, nem dava bola.
Tudo aconteceu no último sábado quando um policial foi retirar Michael Gibson, 37 anos, de um trem nos Estados Unidos. Como se pode ver, o policial conduz Gibson, que estava embriagado, até uma janela. O detido bate nela e acaba sangrando, assim como o policial, que também se feriu.
Ângulo e qualidade do vídeo não nos permitem ter mais detalhes.
Em épocas de dispositivos de gravação amplamente difundidos, um caso como este – que, convenhamos, poderia passar por acidente (será que alguém sangraria se em vez de uma janela houvesse somente uma parede?) – resultou em uma investigação interna sobre a conduta do oficial.
Não que eu seja a favor do uso excessivo de força policial. Creio que concordamos que a violência nunca é boa.
O que eu gostaria de ressaltar, porém, é que com a possibilidade de ser mais do que observador cada cidadão se converte num “fiscal” de deslizes de conduta de qualquer outra pessoa – seja autoridade, seja cidadão comum. Assim como aparentemente ninguém no vagão interpretou a ação como uso de força indevida proposital, é possível que o próprio policial tenha encarado a ação como normal.
Mas, com uma câmera “no cangote”, de uma pequena assistência de pessoas diretamente envolvidas no fato – aqueles que eram incomodados pelo bêbado no trem – o policial passa a ser alvo do julgamento de mais de 45 mil pessoas, e contando.
Está certo, está errado? Não sei. Mas se eu fosse este policial, mesmo que inocentado, na próxima vez que um bêbado incomodasse no trem, nem dava bola.
foi um acidente! mas claro que sempre haverá quem queira proteger o vagabundo. as pessoas olham e pensam: E se fosse meu filho?
ResponderExcluirora, pai e mãe: porque não deram educação o suficiente para o seu filho saber se comportar dentro das regras de civilidade?
e as criticas também partem daqueles que se enxergam no lugar do vagabundo e não do policial. É um absurdo!!