segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Piratini diz que brigadianos são servidores civís como os demais

Foi o que disse o Chefe da Casa Civil do Estado, Otomar Vivian, segundo página da Zero Hora na internet (confira aqui).

Otomar Vivian falou que algumas mudanças poderão ser feitas nos projetos do governo enviados à Assembléia Legislativa mudando contribuição previdenciária e remuneração da Brigada Militar, embora não diga quais, para que sejam aprovados ainda este ano.

Por analogia, devemos entender então que de acordo com  o governo do estado, passamos a ter além da obrigação de contribuir com 11% para a previdência, o direito à greve, e à sindicalização, exercer o comércio, participar de protestos, etc. Além de não precisarmos mais viver sob as rédeas da hierarquia militar, sem prisões e/ou detenções administrativas, bem como dispensar todas e quaisquer manifestações de caráter militar.

Nosso Estatuto acabou de ser "rasgado" pelo Senhor Otomar Vivian. Só não sei ainda se devemos agradecer ou lamentar, porque ainda não pesei os prós e os contras.

Das duas, uma: ou a página da Zero Hora está com um grave erro na sua edição, ou o Senhor Chefe da Casa Civil, Otomar Vivian pensa que nós, POLICIAIS MILITARES da BRIGADA MILITAR DO ESTADO somos todos bitolados e que aceitaremos calados esse absurdo. Prefiro sinceramente acreditar na primeira opção.

2 comentários:

  1. Realmente esse desgoverno do estado esta´conseguindo acabar com uma instituição histórica não só para o RS como para o Brasil.
    Essas atitudes não afetam apenas a vida dos policias, mas também a vida de maridos , esposas, filhos.
    2010 ta chegando, vamos ver as promessas malucas e juras de amor pela instituição que vão vir junto com esse ano chave .

    ResponderExcluir
  2. a ardilosidade do governo estadual está justamente em retirar o foco da questão principal: o aumento salarial justo para os praças da BM. Ora, mexendo nos direitos que até então eram assegurados, Yeda e seu séquito, conseguiram implantar o descontentamento nas classes operárias do estado, praças brigadianos e professores. Essas agora lutam para não perder algo que já era seu. Enquanto isso, o Piratini transfere para o próximo ano, ano eleitoral, o aumento dos salários. Porém essa discussão pode e vai ultrapassar março e vai se arrastar até próximo as eleições. Assim, poderemos receber um aumento substancial prometido, mas não do governo estadual e sim do federal. A memória é curta e esses politicos sabem como ninguém trabalhar os conceitos maquiavélicos repetidos a cada ano, a cada eleição.
    vamos ficar atentos!!
    Sd Rodrigo CBPEL

    ResponderExcluir