quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Deputados tremem diante da pressão e esvaziam DE NOVO a Assembléia



O governo sofreu novo revés na Assembleia Legislativa, na tarde de hoje(16/12). Repetindo estratégia da sessão anterior, a bancada governista retirou-se evitando a votação e derrota das propostas do Executivo. Além de impedir a tramitação do pacote, a ABAMF e a ASSTBM conquistaram mais um deputado, que garantiu voto contrário a proposição do governo.

A ABAMF e a ASSTBM estarão novamente na Legislativo amanhã(17/12), às 14h, acompanhando os trabalhos. É importante que os brigadianos permaneçam atentos, pois uma falta de atenção pode significar a aprovação dos projetos às pressas, uma vez que o governo fez o pacote em forma de segredo.

As entidades estarão trabalhando dioturnamente para evitar prejuízos aos policiais militares. Os brigadianos devem comparecer a Assembleia Legislativa amanhã (17/12), a fim de assegurar que os parlamentares apoiarão a categoria para garantir a derrota do projeto que aumenta a previdência, mas não o salário.

A governadora Yeda Crusius cabe a ordem de retirada dos projetos e negociação com os PMs, que desenvolvem um serviço de qualidade, mas que possuem o pior salário do Brasil.
A Revista Época on line (29/11) destacou o RS como estado onde o PM recebe a menor remuneração do País. Leia abaixo trecho da reportagem.

Para discutir a relação entre o salário do policial e a segurança pública, ÉPOCA realizou um levantamento para verificar quanto ganha um policial militar no início da carreira. Os valores mostram que a realidade dos policiais varia muito de Estado para Estado. Para soldados em início de carreira, a diferença entre o salário mais alto (DF) e o salário mais baixo (RS) é de mais de R$ 2.700. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro pagam os piores salários: R$ 1.138,17 e R$ 1.277,67, respectivamente. A média nacional é R$ 1.814,96.

Nos dois Estados, representantes do governo reconheceram o problema, mas atribuíram os baixos salários à política de governos anteriores. “Durante muitos anos o Rio Grande do Sul deu reajustes maiores a servidores que já eram bem remunerados, em detrimento de categorias como a segurança e o magistério, que correspondem a 90% do funcionalismo”, afirma Mateus Bandeira, secretário do Planejamento do Rio Grande do Sul.

A aprovação desses projetos significa permanecer como a PM mais mal paga do Brasil, pois essa é a única realidade que o pacote Yeda oferece aos soldados, sargentos, tenentes e capitães da Brigada Militar.

É NÃO AO PACOTE. TODOS LÁ

Um comentário:

  1. é bom nos unirmos mesmo pois os que se acham donos da brigada militar já estão fazendo!!!

    ResponderExcluir