quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Deputados tremem diante da pressão e esvaziam DE NOVO a Assembléia



O governo sofreu novo revés na Assembleia Legislativa, na tarde de hoje(16/12). Repetindo estratégia da sessão anterior, a bancada governista retirou-se evitando a votação e derrota das propostas do Executivo. Além de impedir a tramitação do pacote, a ABAMF e a ASSTBM conquistaram mais um deputado, que garantiu voto contrário a proposição do governo.

A ABAMF e a ASSTBM estarão novamente na Legislativo amanhã(17/12), às 14h, acompanhando os trabalhos. É importante que os brigadianos permaneçam atentos, pois uma falta de atenção pode significar a aprovação dos projetos às pressas, uma vez que o governo fez o pacote em forma de segredo.

As entidades estarão trabalhando dioturnamente para evitar prejuízos aos policiais militares. Os brigadianos devem comparecer a Assembleia Legislativa amanhã (17/12), a fim de assegurar que os parlamentares apoiarão a categoria para garantir a derrota do projeto que aumenta a previdência, mas não o salário.

A governadora Yeda Crusius cabe a ordem de retirada dos projetos e negociação com os PMs, que desenvolvem um serviço de qualidade, mas que possuem o pior salário do Brasil.
A Revista Época on line (29/11) destacou o RS como estado onde o PM recebe a menor remuneração do País. Leia abaixo trecho da reportagem.

Para discutir a relação entre o salário do policial e a segurança pública, ÉPOCA realizou um levantamento para verificar quanto ganha um policial militar no início da carreira. Os valores mostram que a realidade dos policiais varia muito de Estado para Estado. Para soldados em início de carreira, a diferença entre o salário mais alto (DF) e o salário mais baixo (RS) é de mais de R$ 2.700. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro pagam os piores salários: R$ 1.138,17 e R$ 1.277,67, respectivamente. A média nacional é R$ 1.814,96.

Nos dois Estados, representantes do governo reconheceram o problema, mas atribuíram os baixos salários à política de governos anteriores. “Durante muitos anos o Rio Grande do Sul deu reajustes maiores a servidores que já eram bem remunerados, em detrimento de categorias como a segurança e o magistério, que correspondem a 90% do funcionalismo”, afirma Mateus Bandeira, secretário do Planejamento do Rio Grande do Sul.

A aprovação desses projetos significa permanecer como a PM mais mal paga do Brasil, pois essa é a única realidade que o pacote Yeda oferece aos soldados, sargentos, tenentes e capitães da Brigada Militar.

É NÃO AO PACOTE. TODOS LÁ

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Piratini diz que brigadianos são servidores civís como os demais

Foi o que disse o Chefe da Casa Civil do Estado, Otomar Vivian, segundo página da Zero Hora na internet (confira aqui).

Otomar Vivian falou que algumas mudanças poderão ser feitas nos projetos do governo enviados à Assembléia Legislativa mudando contribuição previdenciária e remuneração da Brigada Militar, embora não diga quais, para que sejam aprovados ainda este ano.

Por analogia, devemos entender então que de acordo com  o governo do estado, passamos a ter além da obrigação de contribuir com 11% para a previdência, o direito à greve, e à sindicalização, exercer o comércio, participar de protestos, etc. Além de não precisarmos mais viver sob as rédeas da hierarquia militar, sem prisões e/ou detenções administrativas, bem como dispensar todas e quaisquer manifestações de caráter militar.

Nosso Estatuto acabou de ser "rasgado" pelo Senhor Otomar Vivian. Só não sei ainda se devemos agradecer ou lamentar, porque ainda não pesei os prós e os contras.

Das duas, uma: ou a página da Zero Hora está com um grave erro na sua edição, ou o Senhor Chefe da Casa Civil, Otomar Vivian pensa que nós, POLICIAIS MILITARES da BRIGADA MILITAR DO ESTADO somos todos bitolados e que aceitaremos calados esse absurdo. Prefiro sinceramente acreditar na primeira opção.

sábado, 12 de dezembro de 2009

"Tropa de Elite 2" começa a ser rodado em janeiro, diz produtor


Capitão Nascimento está de volta. Wagner Moura assume novamente o papel que se transformou num ícone do cinema nacional no policial "Tropa de Elite" (2007). Segundo o produtor Marcos Prado, sócio do diretor José Padilha, a continuação começa a ser rodada em janeiro.

"O roteiro está praticamente pronto e recebendo os últimos retoques", explicou Prado ao UOL Cinema por telefone. O filme é assinado apenas por Bráulio Mantovani ("Linha de Passe"), ao contrário do primeiro, que contou com um time de roteiristas - inclusive Padilha. Prado também confirma que o elenco será o mesmo, incluindo André Ramiro, como Matias, e Fernanda Machado, como sua namorada.

O ator Wagner Moura iniciou preparação especial, com aulas de jiu-jítsu e vale-tudo, para viver novamente o Capitão Nascimento, no filme "Tropa de Elite 2", informou a coluna Radar, de Lauro Jardim, publicada na revista "Veja" desta semana.

As aulas serão dadas por Rickson Gracie, que mora nos Estados Unidos, e é um dos principais nomes da lendária família de lutadores.

Embora a história ainda seja sigilosa, Prado adianta que "Tropa de Elite 2" se passa nos tempos atuais. "Queremos abordar o que acontece com o capitão Nascimento 12 anos depois de abandonar o BOPE, como uma pessoa fica depois de sair da corporação".

O sucesso de "Tropa de Elite", no entanto, não garantiu facilidade para captar a verba de produção da sequência. "No primeiro filme, ninguém queria investir, porque era um filme que falava mal da polícia. Agora, é menos difícil achar investidores, mas mesmo assim, não captamos tudo ainda."


Prado ainda não fechou o orçamento de produção do "Tropa de Elite 2", mas acredita que deva ficar em torno do valor do primeiro filme, R$10 milhões. "A nossa intenção é filmar em menos tempo, economizar em alguns aspectos". Além disso, Moura e Mantovani também participam do filme como coprodutores. "Eles reduziram parte do cachê e receberão, então, um pouco da bilheteria do filme".

A ideia original era de "Tropa de Elite 2" ser uma série para a televisão, mas Prado disse que o resultado poderia ser superficial. "No cinema podemos abordar a atualidade de forma mais profunda com assuntos mais complexos, mais densos".


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Brigada Militar detém 122 flanelinhas ilegais em Porto Alegre


A Brigada Militar começou a agir para acabar com a guerra entre os flanelinhas cadastrados pela prefeitura e os clandestinos, na Capital. Ontem, 122 pessoas, acusadas de achacar motoristas na área central, foram levadas para o posto do 9º BPM na Rua José Montaury. Ao checar os nomes no banco de dados da polícia, os PMs ficaram surpresos: todos tinham antecedentes, a maioria por furto, roubo ou posse de drogas.

Na terça-feira, uma reportagem do Diário Gaúcho mostrou que os guardadores legalizados pela prefeitura estão sendo ameaçados por flanelinhas ilegais.

- Homem tinha pedras de crack

Um dos homens detidos ontem cumpre pena no regime semiaberto do Albergue Pio Buck, e aproveitou o dia do passeio (uma vez por mês, alguns presos têm esse benefício) para atuar como guardador de carros. Outro flanelinha irregular foi flagrado com seis pedras de crack e conduzido à 3ª DPPA – até a noite de ontem, a polícia não havia definido se ele seria liberado ou preso por tráfico.

- Brigada deu orientações

– Alguns atuam ainda como olheiros para ladrões, avisando onde estão as pessoas e os carros com mais bens – informou o comandante do Pelotão de Operações Especiais (Poe) do 9º BPM, capitão Miguel Godoy.

Todos os guardadores ilegais foram orientados pela Brigada Militar a procurar a cooperativa da categoria (Cooperamplo), para que sejam cadastrados e possam exercer a função. Depois, foram liberados.

- Operação continua

Conforme o comandante da 1ª Cia do 9º BPM, major Lúcio Alex Ruzicki, foi feita uma lista com os nomes dos detidos ontem. Quem for pego de novo agindo como flanelinha e não estiver regulamentado, será detido por exercício ilegal da profissão e encaminhado à Polícia Civil.

– Muitos pegam dinheiro dos motoristas e, em seguida, vão comprar drogas. Evitando a ação deles, estamos combatendo o tráfico, uma de nossas prioridades – disse o major Ruzicki.

As abordagens continuarão durante essa semana.

- Queremos ajudar”

Diretor-administrativo da Cooperativa de Auxílio Amplo (Cooperamplo), o guardador Joel Marco Pereira afirma que a entidade quer ajudar os flanelinhas a se legalizarem. Uma das exigências é ter ficha limpa.

– Quem trabalha direitinho, é só nos procurar que será cadastrado. Queremos ajudar. O que não fazemos é deixar entrar bandido. Como vamos autorizar a ser flanelinha alguém que responde por roubo de veículos? – indaga Joel.

Para garantir trabalho aos 180 membros cadastrados, a entidade criou um rodízio. Hoje, às 18h, a cooperativa realiza assembleia no Parque Harmonia.

Reconheça o guardador legalizado

- Ele usa uniforme com logotipo da Cooperamplo

- Ostenta, em lugar visível, o crachá, com nome e foto

- Ele não pode estabelecer valores – cada motorista paga o que achar justo

Fonte: Informações e reclamações: na sede da Cooperamplo (Avenida Farrapos, 334, Bairro Navegantes), pelo e-mail cooperamplo@gmail.com ou pelo telefone 3286-3578



DIÁRIO GAÚCHO

sábado, 5 de dezembro de 2009

Desabafo de um Oficial do Exército (assina embaixo)

Companheiros, solicito a todos que leiam com muita atenção a este "desabafo/depoimento" de um Oficial do Exército Brasileiro:

"..........Companheiros,

Há tempos que me controlo em me expressar e dizer o que realmente sinto. Basta! Ou escrevo ou tenho um câncer. Estamos vivendo num país onde os ricos são amigos dos poderosos e nunca são lesados ou punidos. os poderosos são ricos e entram na regra anterior.. Fazem e acontecem e nada acontece!!! Por outro lado os pobres e miseráveis, na maioria ignorantes, a verdade seja dita, já estão comprados pelo governo (PT) com suas bolsas, auxílios, esmolas, etc. a classe média só se fode. Banca os impostos dos ricos e as esmolas dos pobres.

Eu sou descontado em folha de r$ 17.000,00 por ano só de imposto de renda, fora IPTU, IPVA, TAC, IOF, IPQP.... Alguém paga isto de livre e espontânea vontade ao leão? Leio os jornais e ouço os noticiários e é só desgraça, corrupção, falcatrua e não acontece nada!!!!!

Será que a coisa tá ruim mesmo ou eu que sou muito pessimista? Os políticos inclui-se aí o presidente, 99% do senado, 99,9% do congresso, estão cagando pra hora do brasil, querem é se dar bem fazer caixa e eternizar a curriola, revelando e apadrinhando mais fdp para estuprar a pátria amada, embarrigá-la e abandonar o filho feio. E a violência? Todos sabem que esta vem, em grande parte, motivada pelo tráfico de drogas. Se abafarem as entradas da droga ela não chega aos grandes centros e a criminalidade é asfixiada. por quê não fazem isso? Porque grande parte dos políticos tem seus tentáculos depositados sobre o tráfico ou vice-versa. Aí um tenente, formado pelo melhor estabelecimento universitário do país, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) na qual tive orgulho em me formar em 1989, é colocado numa favela, devido a conchavos políticos, com a participação do exército brasileiro (meu Deus!), é submetido a horas de patrulha no morro da providência, tendo que liderar seu pelotão e controlar seus homens. Este tenenete deve ter engolido a seco várias e várias provocações de muitos marginais e subprodutos do crime, até que, como todo ser humano, aloprou e fez o que fez.

A forma foi certa? Não, claro que não, mas aqueles garotos (se é que se pode chamar assim) mas cedo ou mais tarde iriam morrer, seguindo as estatísticas das vítimas do tráfico, e não deviam ser boa coisa não para provocar o exército. Eu estive lá na Providência, em março, com o 25º Batalhão de infantaria pára-quedista (25º BIPQDT) e vi a situação a que eram submetidos meus soldados. É muito fácil para qualquer um, de longe, cheiroso e sob um ar condicionado crucificar tal oficial, mas guerra é guerra. Sou carioca de Bonsucesso mas reconheço que o Rio está numa guerra e estão colocando tropas no olho do furacão. Lembro, o tenente é um acadêmico, outros universitários só vão à favela para participar de ong sem vergonha e fumar maconha. O tenente estava trabalhando. Se eu solto meu filho de 10 anos numa loja de louças chinesas e ele quebra um vaso caro a culpa é só dele? Foi deprimente ver na televisão aquela visita do ministro da defesa à família de uma das 'vítimas', mais deprimente foi ver a cara de algumas 'autoridades' que o acompanhavam, cordeirinhos! Enquanto isso cadê o General Heleno que só falou a verdade? Vários medicamentos baseados em substâncias que só encontramos na amazônia são de patentes estrangeiras. O açaí é de patente japonesa!!!!!!!!!!!!!!!!

Gringos compram pedaços daquela terra a preço de banana. Tem é político graúdo roubando feio e levando vantagens, mais uma vez, cagando pra hora do Brasil. Como sou militar, de tropa, sem sangue azul, sem me preocupar em me dar bem com missões 'boca boa', sem ser carreirista, sempre sincero com superiores e leal com subordinados, já sei como agir, nossa profissão é meio de vida e não meio de morte, cada vez mais serei corporativista, aos militares tudo o resto que se f.....

Como subcomandante exijo que o batalhão cumpra horários, mas o libero na hora certa. Estamos acostumados a cumprir a missão a qualquer custo sem meios, sem dinheiro, etc... Desde que entrei no exército ouço que somos pobres, até quando? Faltam pouco mais de seis anos para que eu vá para a reserva e nada mudou. Vai mudar? Não creio. Num país onde bilhões são desviados para bolsos de safados e ilhas iscais, temos que engolir que não há dinheiro para as forças armadas. E tem gente que engole ou finge que engole para não se queimar.

Meu compromisso é com minha família e com meus amigos, que me respeitam, com eles não posso me queimar, com o resto? Não estou preocupado. Me dói ver safados chamar o período de 1964 a 1985 de ditadura, vê-los receber indenizações como vítimas dele, vê-los nos achincalhar, pisar, submeter e humilhar, vê-los no poder nos olhando com soberba. Me enfarta vê-los serem agraciados com medalhas do pacificador. Eu, que tenho quase 20 anos só na tropa, destes, 10 anos na brigada pára-quedista, nunca fui punido, sempre fui leal ao exército. O José Genoíno, neste universo, é melhor do que eu. Sabem o que me dói também é ver oficiais da nossa força, que vestem a pele de amantes da instituição, mas na verdade estão preocupados apenas com seu umbigos, em não se queimar.

A razão de ser do exército é a tropa, na hora do pau é esta que vai dar a cara para bater, mas tem oficial que diz que medalha de corpo de tropa é para sargento, que quem é de tropa é burro e fica aí piruando ser instrutor da AMAN, ESAO e ECEME para ganhar pontinhos e pegar 'bocadas', chegam a coronel e general sem ter nem 10 anos de tropa, brincadeira! Depois vão pra Brasília e viram 'ideúdos'. Estou começando a achar que sou otário. Vou ficando por aqui, agradeço a atenção.

Não vou mais engolir sapo, homens têm que ter coragem. Homem não tem medo de homem. Boca é pra falar. Tenho um filho e não quero que ele veja em mim um covarde. Nunca me vendi e nunca me venderei por conveniência, sigo meus princípios. olho nos olhos das pessoas com que falo. Minha única fortuna é o meu caráter. Minha vida é minha família. Desta vida só levamos a família e os amigos. De toda a vida, apenas aqueles que estiverem ao redor de seu túmulo no dia do seu funeral é que valeram a pena, o resto foi o resto!

BRASIL, ACIMA DE TUDO!

MAJOR FREDERICO RAMOS PEREIRA

PQDT NR 56.288..........."

Amigos.... reflitam....

Publicado no fotolog "Navegação Programada" (Ten Cel Licio Maciel).



Quarta-feira, 30 de julho de 2008.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aprovado Piso Salarial Nacional para PMs e Bombeiros Militares

Com tramitação acelerada e votação em dois turnos, o Senado aprovou nesta quarta-feira, 2, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 41/08, que determina a edição de lei para fixar piso salarial dos policiais civis e militares, incluindo bombeiros militares. O texto, que segue à Câmara dos Deputados, teve em primeiro turno 62 votos a favor, com 55 votos favoráveis às emendas, e em segundo turno 55 votos a favor da proposta com as emendas e 56 a favor de emenda apresentada em Plenário. A emenda de Plenário deixou claro que o piso se aplica a policiais e bombeiros da ativa ou aposentados.

A proposta também estabelece que a União participe no custeio de parte da implantação desse valor, por meio de fundo próprio, formado com receitas tributárias e federais. Em razão de acordo de líderes partidários, a PEC foi votada em um só dia, como tem sido costume no Senado, com a quebra dos interstícios constitucionais que estipulam cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno.

A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), fora anteriormente aprovada com duas emendas, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A emenda apresentada pelo relator da matéria e presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), reduziu de dois para um ano o prazo para o início da implementação gradual do piso. Resultou também de emenda do relator o ajuste que permite a inclusão os servidores do Corpo de Bombeiros Militares.

Para antecipar o início da aplicação do piso, Demóstenes propôs que o presidente da República deverá baixar ato dando início à sua implementação gradual dentro de um ano após a promulgação da PEC. Assim, a remuneração mínima começará a ser paga mesmo se ainda não tiver sido aprovada a lei que deve regulamentar em definitivo tanto o piso quanto o funcionamento do fundo, que deve complementar o pagamento nos estados sem meios para arcar com a totalidade da nova despesa.

Segundo Demóstenes, os recursos podem começar a ser transferidos aos estados por meio do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), dentro das prioridades estabelecidas pelo Executivo. Ele disse que fez consultas ao Ministério da Justiça para elaborar seu relatório, para que o texto final da PEC tenha condições de ser efetivamente implementado pelo Executivo.

Ao defender a PEC, Renan Calheiros afirmou que nenhum outro problema preocupa tanto a população como a segurança pública. Segundo ele, a estrutura do aparelho policial e os salários dos servidores da área precisam condizentes com o desafio representado pelos altos índices de violência, cabendo também ao Congresso tomar providências para o enfrentamento dessa questão. O senador afirmou que a melhoria salarial terá efeito instantâneo na carreira dos trabalhadores em segurança pública e na diminuição das taxas de criminalidade.

Renan argumentou que “os policiais trabalham um dia e folgam dois, mas como não ganham o suficiente acabam vendendo esses dias para complementar renda e sustentar suas famílias”. Para ele, “isso não pode continuar, e é por isso que esse piso salarial precisa ser especificado por lei”.

Demóstenes também ressaltou a necessidade de apoio às atividades dos policiais civis e militares, o que inclui a garantia de bons salários. Segundo ele, um dos graves problemas da segurança pública, além da estrutura policial arcaica, é a remuneração dos policiais. Em seu parecer, salientou que a falta de remuneração adequada leva os policiais a buscar complementação de renda, trabalhando com segurança privada nos horários de folga. “Essa duplicação da jornada compromete a qualidade do trabalho, quando não a necessária isenção no exercício da autoridade”, afirmou. Para ele, “a remuneração adequada é condição para atrair e manter na carreira profissionais de qualidade, motivados e comprometidos com a segurança pública e o bem-estar do cidadão”.

Discussão

Vários senadores apoiaram a matéria durante sua discussão em Plenário. O senador Mário Couto (PSDB-PA) afirmou ser difícil encontrar alguém que ainda não tenha sido assaltado no estado do Pará. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse que sem se resolver a questão salarial não se dará nenhum passo significativo na direção de uma política exitosa de segurança pública no país. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que a proposta trará dignidade aos policiais e suas famílias.

O senador João Tenório (PSDB-AL) lembrou que a PEC não determina qual será o piso salarial, que deverá ser estipulado em lei. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou que a resolução do problema da segurança pública garantirá a saúde e a educação para a população brasileira.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que é impossível se cobrar segurança com os salários pagos aos policiais. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) afirmou que a PEC corrige uma injustiça perpetrada com os policiais e os bombeiros.

O senador Osmar Dias (PDT-PR) afirmou que a PEC agora precisa ser rapidamente aprovada na Câmara dos Deputados, pois “com segurança não se brinca”. A senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) disse que a aprovação da PEC é um passo decisivo para se começar a estruturar melhor as polícias e os corpos de bombeiros nos estados.

O senador Romeu Tuma (PTB-SP) afirmou que a PEC valoriza a carreira policial, assim como o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci). O senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse que a PEC estabelece um piso mínimo para as polícias num país que tem tanta desigualdade entre seus estados.

O senador Efraim Morais (DEM-PB) defendeu urgência na aprovação da proposta. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) enfatizou que a PEC cria uma carreira nacional nas polícias e nos bombeiros militares.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) elogiou o alcance da proposta e sua importância para melhorar o trabalho dos policiais. A senadora Marina Silva (PV-AC) afirmou que a aprovação da PEC é fundamental para melhorar a qualidade da segurança pública.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que o Senado marcou uma posição política ao votar a proposta em dois turnos em um só dia. O senador José Nery (PSOL-PA) afirmou que a valorização dos profissionais da segurança pública é parte do compromisso de seu país para a construção de um país melhor.

O senador César Borges (PR-BA) disse que o crime organizado tem de ser derrotado com o estado organizado. O senador José Agripino (DEM-RN) lembrou que o piso para policiais e bombeiros é um salto qualitativo, assim como o piso salarial para o magistério, também aprovado em Emenda Constitucional pelo Congresso Nacional.

O senador Magno Malta (PR-ES) enfatizou a importância da aprovação da PEC para seu estado, assim como o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS). O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) enalteceu os representantes dos policiais presentes à sessão.

O senador Marconi Perillo (PSDB-GO), na presidência da sessão, afirmou que a PEC faz “a valorização devida” aos policiais e bombeiros. (José Paulo Tupynambá, com informações de Gorette Brandão e Helena Daltro Pontual)

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pesquisa traça o mapa da violência

Os municípios que menos investem em segurança pública são exatamente aqueles que mais expõem seus jovens à violência. A constatação é da pesquisa sobre o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) divulgada nesta terça-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ministério da Justiça, em São Paulo.

Na prática, constata-se que nas cidades onde a vulnerabilidade juvenil é muito alta, a despesa em segurança pública, no ano de 2006, foi de R$ 3.764 por mil habitantes, enquanto os municípios com IVJ baixo aplicaram R$ 14.450 por mil habitantes.

Os dados evidenciam a importância do município na prevenção, principal eixo de atuação do Pronasci. O jovem – segmento altamente vulnerável à violência - foi escolhido como público estratégico do Programa por estar vivendo, à época de sua concepção, as conseqüências da incapacidade doestado brasileiro em garantir as condições para o desenvolvimento da cidadania. Por meio dos projetos e ações do Pronasci - presente em 21 estados, no DF e em109 municípios -, busca-se oferecer oportunidades e garantir direitos, para que os jovens possam participar da construção da vida cidadã do Brasil.

O Programa prioriza justamente os locais apontados pela pesquisa como vulneráveis, investindo em ações específicas para os jovens. Os resultados do estudo mostram a robustez conceitual e a efetividade do Pronasci para aliar a força coercitiva com políticas preventivas no enfrentamento à violência e à criminalidade.

Jovens em risco – O estudo constatou ainda que das 266 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, apenas 10 apresentam um elevado grau de vulnerabilidade dos jovens de 12 a 29 anos à violência. Das cidades com elevada vulnerabilidade dos jovens, nenhuma é capital, embora muitas pertençam a regiões metropolitanas.

Além disso, embora a maioria dos jovens brasileiros tenha baixo risco e histórico de convívio com a violência, quase um terço desse grupo ainda enxerga esse mal como parte do seu cotidiano. Essas são algumas constatações apresentadas em dois trabalhos coordenados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que diagnosticam a exposição do jovem brasileiro à violência, em termos quantitativos e qualitativos. A pesquisa, que utiliza dados do IBGE, integra o "Projeto Juventude e Prevenção da Violência".

De acordo com o levantamento, Itabuna (BA), Marabá (PA), Foz do Iguaçu (PR), Camaçari (BA), Governador Valadares (MG), Cabo de Santo Agostinho (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Teixeira de Freitas (BA), Serra (ES) e Linhares (ES) são os municípios brasileiros com maior vulnerabilidade à violência contra os jovens. Já São Carlos (SP), São Caetano do Sul (SP), Franca (SP), Juiz de Fora (MG), Poços de Caldas (MG), Bento Gonçalves (RS), Divinópolis (MG), Bauru (SP), Jaraguá do Sul (SC) e Petrópolis (RJ) são as cidades brasileiras que registram os menores IVJs.

PEC 41 será votada hoje


PEC 41 será votada hoje (02/12)


Está prevista para esta quarta-feira (02/12), a partir das 15h, a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 41, do Senado, a qual trata da criação de um piso salarial nacional para os policiais e bombeiros militares. Ontem (01/12), o relator da proposta, Senador Renan Calheiros, recebeu os representantes da Associação Nacional de Praças (Anaspra) para uma reunião realizada na sala da liderança do PMDB. Os Deputados Federais Capitão Assumção, Major Fábio e Fátima Bezerra ajudaram a intermediar os diálogos entre os presentes.

Na ocasião, Renan garante que a proposta é prioridade no Senado e possui grandes possibilidades de ser aprovada. Caso isso aconteça, a PEC 300 da Câmara dos Deputados deverá ser apensada, ou seja, vinculada a PEC 41. Durante a reunião, os militares ressaltaram a necessidade de também contemplar os inativos com o piso nacional.

À convite de Renan, todos os representantes da Anaspra participaram da sessão plenária do Senado, sendo recepcionados pelos senadores Aloizio Mercadante e Romeu Tuma. Nos discursos, eles ressaltaram a importância dos profissionais de Segurança Pública e destacaram a presença dos policiais e bombeiros de Pernambuco, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Roraima e Espírito Santo, divulgando o nome de cada um dos presentes.

Em seguida, os militares participaram de Audiência Pública sobre a PEC 21, a qual trata da desmilitarização. Estavam na mesa de debates, o vice-presidente da Anaspra, Pedro Queiroz da Silva; o presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Brasil, Abelmídio de Sá Ribas; o representante do Colégio Nacional de Comandantes Gerais, Coronel Miler, e os senadores Tasso Jeressati (presidente da Subcomissão de Segurança Pública) e Jarbas Vasconcelos (relator Geral da Subcomissão).

Durante os debates, todos os Militares Estaduais, praças e oficiais, ressaltaram a necessidade de desmilitarizar as polícias, de investimento em equipamentos de trabalho e valorização do material humano. Ao final da reunião, os representantes da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) foram conversar com os senadores Tasso e Jarbas, o qual é o relator da PEC 21 na Subcomissão de Segurança Pública, estando nas mãos dele a decisão do encaminhamento da mesma.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETOS DE YEDA ENFRENTAM RESISTÊNCIA ENTRE ALIADOS


Do jeito que está, não passa na Assembleia. O pacote da governadora Yeda Crusius que reajusta salários e aumenta a contribuição previdenciária dos militares provoca constrangimento até na base aliada.
Depois que milhares de PMs protestaram na terça-feira, na Assembleia – a mais contundente manifestação dos últimos 12 anos –, até os maiores defensores do governo mudaram o discurso. Afinal, se aprovarem o pacote, comprarão briga com a segunda maior categoria de servidores às vésperas da eleição de 2010. “Teremos mudanças. Os técnicos do governo já analisam uma forma para que ninguém perca nada”, adianta o deputado Coffy Rodrigues (PSDB), que virou símbolo da defesa de Yeda ao relatar a CPI da Corrupção.

O maior receio dos deputados refere-se ao projeto de lei 296, que aumenta de 7,2% para 11% a contribuição previdenciária dos militares. A medida faria com que 1,6 mil servidores, mesmo com salários reajustados, passassem a receber menos.

Coffy e outros aliados correm para que o pacote seja votado ainda este ano. Mas, da forma como o conjunto de medidas repercute nas bancadas, a possibilidade é remota. “O governo não soube negociar, nem com as categorias nem com a Assembleia.

Deu a entender para a opinião pública que seria um grande aumento para os militares, e o que se vê é bem diferente”, diz o deputado Cássia Carpes (PTB). Principal idealizador das medidas, o secretário estadual do Planejamento, Mateus Bandeira, rejeita as críticas, se mostra resistente a mudanças e promete provar a competência do pacote. Segundo ele, quem teria perda nos salários são apenas servidores que, amparados por liminares, não descontam nada para a Previdência. Bandeira se mostra inconformado com a rejeição da base aliada e assegura que as associações de classe da Brigada divulgam “informações que não existem”.”

Talvez tenha que se voltar à estaca zero. Parece que o diálogo com as categorias não funcionou”, diz o deputado Jerônimo Goergen (PP), sintetizando o sentimento dos aliados. Outra controvérsia do pacote envolve níveis intermediários da Brigada.

O fato de coronéis e majores receberem um aumento de 19,9%, referente às Leis Britto, revolta tenentes, sargentos e capitães – que, embora já tenham recebido este reajuste, sentem-se no direito de ganhar mais. Mas, no pacote, o governo só prevê bônus salarial para soldados em início de carreira, cujos vencimentos passariam de R$ 1.007 para R$ 1,2 mil. “Muito difícil esses projetos passarem ainda este ano. É uma discussão que demora um pouco”, resume o líder da bancada do PMDB, Gilberto Capoani.

PORTO ALEGRE VENDEDORES DE ILUSÕES (COLUNA DE ROSANE DE OLIVEIRA PÁGINA 10 Página 14) “Uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou ontem uma proposta de emenda constitucional que, se fosse viável, seria o paraíso para os PMs de todo o Brasil.

A PEC 300 prevê equiparação salarial para policiais militares do país tendo como parâmetro os vencimentos da PM do Distrito Federal. Isso significa salário inicial de R$ 4,5 mil para os soldados e de R$ 9 mil para o primeiro posto de oficial. O projeto é extensivo a inativos e pensionistas. Presidente da comissão, o deputado José Otávio Germano está comemorando a aprovação, mas não diz de onde sairá dinheiro para Estados quebrados como o Rio Grande do Sul quase quadruplicarem o salário dos soldados e aumentarem significativamente os demais”.

O SUL GOVERNO GAÚCHO DISCUTE MUDANÇAS NO REAJUSTE DE SALÁRIOS DO MAGISTÉRIO E DA BRIGADA MILITAR

O governo gaúcho começou a discutir mudanças em projetos que reajustam salários de servidores do magistério e da Brigada Militar. Diante da resistência das categorias, são estudadas alternativas para a aprovação das matérias. O líder do governo na Assembléia Legislativa do RS, deputado Pedro Westphalen (PP), afirmou que a intenção dessa discussão é fazer uma melhoria, buscar um acordo e não causar tensão.

PORTO ALEGRE PEC 300 VAI AO PLENÁRIO (COLUNA DE FLAVIO PEREIRA CADERNO COLUNISTAS CAPA)

“O texto que prevê a equiparação salarial para policiais militares do País tendo como parâmetro os vencimentos da PM do Distrito Federal foi aprovado ontem na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Presidente da Comissão, o deputado José Otavio Germano intermediou o acordo entre os parlamentares para a votação dos destaques que modificaram o texto do relator. Após vários debates, ficou acordado que a equiparação salarial da Brigada Militar e dos Bombeiros Militares não poderá ser inferior à da Policia do Distrito Federal. Já o piso salarial será calculado tendo como referência o valor de R$ 4.500,00 para a menor graduação e de R$ 9.000,00 para o menor posto. O texto é extensivo também aos inativos e pensionistas. Agora, a PEC será encaminhada para análise do plenário da Câmara dos Deputados”.

VALE A PENA TENTAR DE NOVO (COLUNA DE BEATRIZ FAGUNDES CADERNO COLUNISTAS CAPA)

“O novelão sem conteúdo e extemporâneo estrelado pelo governo pode ser reduzido a meia dúzia de capítulos. Menos mal, evita-se o desgaste. Pelo que consta, a base aliada já convenceu o Piratini a retirar os projetos de mudanças nas carreiras dos professores e dos brigadianos.” “Desde o lançamento festivo do pacotaço salarial do Piratini dirigido à família brigadiana, não obstante ser recebido com euforia por setores da mídia que, fugindo do cerne da informação, lideram as comissões de aplauso, este humilde marquês tem abordado a repercussão negativa, junto à imensa maioria dos PMs, das medidas propostas para serem votadas no Legislativo. Desde terça-feira última, diante da real e visível mobilização dos policiais militares na Assembléia Legislativa, as comissões de aplauso acordaram para a gravidade do momento e, assim mesmo, em suas análises, confundem assembléia geral com movimento paredista, misturam estado de greve com baderna, e, mais do que isso, incentivam a ação de batalhões especializados a realizarem a repressão contra trabalhadores que, simplesmente, tentam sair da vexaminosa faixa dos mais baixos salários do País.

E nesta moldura, a tendência do governo é a de levar a Brigada de última para a penúltima remuneração no concerto das policias militares brasilerias. Sigam-me. AS BOTAS Afirmei ontem, aqui da minha torre, que a Brigada não fará greve, e isso não é uma decisão de seu comando, e sim da própria tropa, que sabe da responsabilidade que tem com a sociedade. Mas o estado de greve é verdadeiro, pois simboliza que a família brigadiana é uma força viva, com lideranças plenamente esclarecidas, que não obstante a sua permanência no cumprimento de suas funções, não lamberá as botas daqueles que a vêm tratando de engodo em engodo, de remendo em remendo. INCINERAÇÃO Ontem, em uma siderúrgica de Charqueadas, o Denarc realizou a maior incineração de drogas desde 1997. A destruição totalizou seis toneladas, entre maconha, cocaína, crack, haxixe, pó branco, pés de maconha e ecstasy. As apreensões foram realizadas pela Policia Civil e Brigada Militar.”

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vídeo de suposta agressão policial causa polêmica



O episódio acima (clique no vídeo para assistir) já deve ter ocorrido centenas de vezes na rotina policial. Um agente vai prender alguém, uma janela é quebrada pelo (ou com o, para alguns) detido e a polêmica da violência policial está acesa. No caso do vídeo acima, são mais de 45 mil visualizações em menos de dois dias e 435 comentários.

Tudo aconteceu no último sábado quando um policial foi retirar Michael Gibson, 37 anos, de um trem nos Estados Unidos. Como se pode ver, o policial conduz Gibson, que estava embriagado, até uma janela. O detido bate nela e acaba sangrando, assim como o policial, que também se feriu.

Ângulo e qualidade do vídeo não nos permitem ter mais detalhes.

Em épocas de dispositivos de gravação amplamente difundidos, um caso como este – que, convenhamos, poderia passar por acidente (será que alguém sangraria se em vez de uma janela houvesse somente uma parede?) – resultou em uma investigação interna sobre a conduta do oficial.

Não que eu seja a favor do uso excessivo de força policial. Creio que concordamos que a violência nunca é boa.

O que eu gostaria de ressaltar, porém, é que com a possibilidade de ser mais do que observador cada cidadão se converte num “fiscal” de deslizes de conduta de qualquer outra pessoa – seja autoridade, seja cidadão comum. Assim como aparentemente ninguém no vagão interpretou a ação como uso de força indevida proposital, é possível que o próprio policial tenha encarado a ação como normal.

Mas, com uma câmera “no cangote”, de uma pequena assistência de pessoas diretamente envolvidas no fato – aqueles que eram incomodados pelo bêbado no trem – o policial passa a ser alvo do julgamento de mais de 45 mil pessoas, e contando.

Está certo, está errado? Não sei. Mas se eu fosse este policial, mesmo que inocentado, na próxima vez que
um bêbado incomodasse no trem, nem dava bola.

Assembleia da BM rejeita pacote do governo estadual


A assembleia geral dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar, realizada na Assembleia Legislativa do RS, hoje (24/11), às 10 hs, rejeitou o pacote de projetos que o governo estadual enviou ao Legislativo. Com a presença de aproximadamente 900 pessoas, na maioria do interior, os soldados, sargentos, subtenetes, tenentes e capitães votaram contra a aceitação de todas as propostas encaminhadas aos deputados em regime de urgência. Foi definido, ainda, que as entidades da BM farão manifestações juntamente com outros sindicatos de servidores estaduais que são atingidos pelo pacote. Caso os projetos não sejam retirados nem modificados, a ação será para impedir a votação das propostas pelos deputados.

Diversos parlamentares compareceram a assembleia dos militares estaduais e empenharam a palavra pela derrubada das intenções da governadora. A única manifestação destoante foi do deputado Nelson Marquezan Jr.(PSDB) que disse apoiar a iniciativa do Executivo, além de fazer críticas a aprovação de outros aumentos que não partiram do governo, mas foram aprovados pelos deputados. Afirmaram que votarão contra o projeto os deputados: Raul Pont(PT), Elvino Bohn Gass(PT), Alberto Oliveira(PMDB), Dionílso Marcon(PT), Fabiano Pereira(PT), Marquinho Lang(Democratas), Adroaldo Loureiro(PDT), Heitor Schuch(PSB), Edson Brum(PMDB), Cássia Carpes(PTB). Enviaram representantes também para mostrar apoio aos trabalhadores os deputados Alceu Moreira(PMDB) e Carlos Gomes(PRB). Dentre as várias manifestações dos deputados, ganhou destaque a afirmação de que a governadora Yeda Crusius está enganando a população com uma propaganda positiva de algo que é prejudicial. O peemedebista Alberto Oliveira disse que, “falta ao governo disposição para o entendimento... fazer algo que seja conquista...”. Já, Marquinho Lang destacou: “quem pensava que em 1994 foi o pior projeto para BM se enganou. Esses projetos são piores. Querem acabar de vez com a BM. O parlamentar revelou também que houve tentativas de desmarcação do espaço para realização da assembleia dos brigadianos como forma de pressão.

Para impedir que a categoria se mobilize, o comando da BM ordenou para que fossem realizadas formaturas e operações especiais, atos que foram denunciados na chegada ao parlamento. O coronel Trindade ainda foi responsabilizado pelo engodo aos brigadianos, pois foi através dele que as entidades acreditaram que as propostas seriam boas para todos, mas somente os oficiais superiores foram beneficiados.

A ABAMF e a ASSTBM receberam o apoio do CPERS Sindicato, UGEIRM, Sindicaixa, Sindi Ipê, Sidicivis, entre outras representações que lutam para evitar o prejuízo aos funcionários públicos como o fim dos triênios, da licença prêmio, promoções, entre outros. O CPERS já está acampado em frente ao Palácio Piratini. Na tarde de hoje, acontece uma reunião envolvendo diversas representações com o objetivo de programar ações conjuntas para a retirada do pacote Yeda. A grande luta dos sindicatos e associações é contra a cassação de direitos que estão em lei.

Ao final da assembleia, o líder do governo, deputado Pedro Westphalen (PP), foi informado pelos presidentes Leonel Lucas (ABAMF) e Aparício Santellano (ASSTBM) da decisão da categoria. O pedido de retirada dos projetos será levado pelo representante governista à governadora Yeda Crusius ainda hoje.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

GOVERNO YEDA QUER ACABAR COM DIREITOS HISTÓRICOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Quarta-feira, Novembro 18, 2009

Governo Yeda protocolou nesse dia 18/11 na AL RS a PEC 200 que pretende acabar com conquistas históricas dos servidores públicos.

Conheça a proposta:

Proposta de Emenda à Constituição nº 200 /2009
Poder Executivo Revoga o § 3° do artigo 31 e os §§ 3° e 4° do artigo 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º - Ficam revogados o § 3º do artigo 31 e os §§ 3º e 4º do art. 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Conheça os direitos que serão perdidos

Art. 31

Parágrafo 3º; - As promoções de grau a grau, nos cargos organizados em carreiras, obedecerão aos critérios de merecimento e antigüidade, alternadamente e a lei estabelecerá normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento.

Art. 33

Parágrafo 3º; - As gratificações e adicionais por tempo de serviço serão assegurados a todos os servidores estaduais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto à incidência, ao número e às condições de aquisição, na forma da lei.

Parágrafo 4º; - A lei assegurara ao servidor que, por um qüinqüênio completo, não houver interrompido a prestação de serviço ao Estado e revelar assiduidade, licença-prêmio de três meses, que pode ser convertida em tempo dobrado de serviço, para os efeitos nela previstos.

Eis ai, um novo jeito de governar!!!


Fonte: TRIBUNO DOS SOLDADOS

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quanto custa um Brigadiano? Quanto vale um Cidadão?



Não! Não espere que venhamos aqui desfiar um enorme rosário de razões para pagar um bom salário a um Soldado da Brigada Militar. Do mesmo modo, não vamos desfiar o batido rosário sobre os colossais salários pagos à classe política neste país, nem da discrepância entre eles e o salário mínimo. Vamos falar de algo mais simples: QUANTO CUSTA O TRABALHO DE UM SOLDADO? (para o Soldado)

Faz tempo que o PM gaúcho vem sofrendo uma defasagem gigantesca em seus vencimentos. O próprio governo admite isto sem questionar. Mas também se defende atrás da barreira do que considera sustentável e possível de pagar a uma categoria com uma quantidade tão grande de servidores, e que gera um impacto de milhões a cada real de aumento em seus vencimentos. Ocorre que dentro deste binômio, necessidade/possibilidade, está havendo um lapso imperdoável: Segurança Pública tem um preço incalculável.

E parece que a estratégia do Governo do RS tem sido utilizar o viés do liceu militar para estancar aos gemidos sobre as dores salariais de uma categoria judiada pela queda violenta de qualidade de vida. E não gostaríamos nada de acreditar que se trata de uma esperta manobra essa cencessão de gratificações e aumentos de salário às classes gestoras da corporação como estímulo para controlar a tropa descontente, que é hierarquicamente subordinada, pois certamente seria uma prática desumana e imoral. Mas nem de longe queremos imaginar uma coisa dessas, não é mesmo?

Podemos tomar como exemplo uma obra pública, onde a segurança estrutural de uma edificação envolve riscos à vida e integridade de pessoas. Precisa-se saber que ela tem um CUSTO MÍNIMO de operatividade, de qualidade de material e mão-de-obra. Não é por se ter limitação em caixa que se DESTINA VERBA INSUFICIENTE, ou se compra material de baixa qualidade, tão pouco se contratam profissionais não qualificados para o planejamento e execução. HÁ UM LIMITE, e esse limite é conhecidamente respeitado.

... Pois bem, o limite já foi ultrapassado quando falamos de algo sensível como a SEGURANÇA DA SOCIEDADE, que está sendo paleteada nas ruas, pelos ombros já estreitos, mal alimentados e mal dormidos dos PMs, que há tempos vêm dobrando turnos em empregos alternativos, a fim de complementarem suas rendas e sustentarem seus filhos, que outrora, foi um direito de qualquer cidadão.

Mas não sejamos hipócritas: Não há serviço neste país com um grau mais elevado de risco do que o de um soldado Brigadiano. Risco de morte, risco de trauma permanente, risco de punições arbitrárias e de acusações infundadas por qualquer pessoa mal-intencionada, o que gera seu afastamento de funções e de boa parte de seus proventos, ainda que inocente. Mesmo quando é absolvido o PM, os custos de sua defesa (por ele pagos) não são restituídos por ninguém!

Esses riscos, senhores, são pagos por um salário mais baixo do que o de um motorista, cobrador de ônibus, ou vigilante.

Pois bem... É neste ponto que pode afirmar-se sem muito medo de errar: A estrutura da obra está comprometida sim; MAS O RISCO ESTÁ SENDO CORRIDO É PELA SOCIEDADE como um todo, que está sendo protegida por um policial desprotegido, com auto-estima profundamente abalada, e desprestigiado pela própria sociedade, por ter de vender sua dignidade por meia dúzia de reais, oferecendo segurança privada (atividade que lhe é vedada por lei!) ao comércio. Talvez também devesse ser vedado ao Policial Militar, e por lei, ter filhos que necessitem de roupas, escolas, brinquedos e comida.

Não se pode negar. A SOCIEDADE ESTÁ NA MÃO DESSES PMs, quer queiramos ou não, até que algo mais eficiente que eles, para garantir a segurança pública, seja inventado (e será?).

Portanto, cabe ao governo prever que se um servidor de confiança tem uma faixa salarial compatível com sua responsabilidade, bem como qualquer outro servidor público, é conclusivo e óbvio que a sociedade e o governo vêm contando com um Brigadiano que trabalha praticamente por nada, calcado na boa vontade e garra dessas mulheres e homens que atuam muito mais por amor à camiseta do que por qualquer outra razão.

Mas acreditem: A Boa Vontade está chegando ao fim. Cães, mesmo que fiéis, quando famintos, não são boas companhias para crianças indefesas. Do mesmo modo homens armados com a dignidade ferida, com sono, cansados física e moralmente, não são boa companhia para cidadãos à espera do que têm direito: Segurança.

Se o Estado não pode prever isso, ninguém mais pode. Podem pagar milhões aos Deuses e Generais da Brigada Militar para que calem todos os Soldados Brigadianos que recebem o pior salário do Brasil em troca de suas vidas e dedicação. Mas não poderão gerenciar os problemas gravíssimos que a sociedade virá a sofrer por esta prática imprudente de Economizar na Segurança da comunidade gaúcha.

Ao fim de tudo, não se deve esquecer: Eles todos, inclusive os Brigadianos, são eleitores também.

Por: Ricardo Vieira zericardovieira@gmail.com


sábado, 14 de novembro de 2009

SOBREVIVÊNCIA POLICIAL

SEM PALAVRAS



A imagem é forte, mas é para chocar, mesmo.

ORIGEM DOS DADOS

 Dados estatísticos oriundos do estudo detalhado de confrontos armados, relatados em pesquisas anuais de diversos departamentos de polícia norte americanos, inclusive o FBI, envolvendo ações de alto risco.

 Nos EUA, três em cada quatro dias são relatados através de rádios, telex e informes mortes de policiais em serviço.
 A conclusão que se chegou foi que: muito tempo e esforços são gastos para enterrar decentemente um policial do que para mantê-lo vivo.

OBJETIVO
 Entender a dinâmica de um confronto armado na vida real.
 Convencer o policial de que seu trabalho é REALMENTE perigoso e doutriná-lo a reconhecer e proceder corretamente diante de uma situação de risco.

A CONSTRUÇÃO DO ENGANO
 Há tempos a mídia mostra uma dinâmica de confrontos armados que pouco tem a ver com a realidade, o que faz com que inconscientemente tenhamos um entendimento errado sobre combates com armas de fogo.
 84% dos tiros disparados na TV ou no cinema erram seus alvos.
 Apenas 8% causam ferimentos ou morte, (e nestes casos, o efeito de projéteis de armas de fogo no corpo humano são totalmente distorcidos)
 8% restantes são aqueles que mesmo atingindo o alvo não causam danos de acordo com a realidade do fato
 Um fato que foi observado: a falta de treinamento e adestramento constante do policial, e o pior, um treinamento equivocado.
 Nas academias de polícia, estudos mostram que 70% dos alunos nunca tiveram qualquer contato anterior com armas de fogo e mesmo depois de formados não tiveram adestramento suficiente para utilizarem adequadamente suas armas em situações reais.

A REALIDADE
 40% dos policiais mortos em serviço não tiveram treinamento ou prática de tiro durante três anos após terem efetuado o último disparo em treinamento.
 Muitos dos que tombaram em serviço eram excelentes atiradores no estande.
 Diferente da prática no estande, na vida real o seu alvo se move e atira de volta em você.
 Em 60% dos casos de morte de policiais, estes se encontravam tão despreparados para a situação que os matou que nem sacaram suas armas.
 Desses somente 27% atirou de volta.
 E desses 27%, apenas 13% conseguiu atingir ou incapacitar seu agressor.
 E ainda 70% dos policiais atingidos que responderam ao fogo não conseguiu neutralizar seu alvo.
 Sendo que em 20% destes casos, os policiais foram mortos com suas próprias armas, tomadas de suas mãos ou dos coldres.
 Estudos mostram que há 40% de chance do bandido atingir o policial. Nesses casos o bandido atirou primeiro, o que quer dizer que há motivações suficientes para que o bandido atire.
 Em 60% dos casos onde morreram policiais, os criminosos envolvidos eram profissionais e já tinham passagens anteriores pela polícia.

A DESVANTAGEM
 Suas viaturas são ostensivas
 Seus uniformes denunciam sua presença
 Os agressores não têm que justificar seus atos

IMPORTANTE
 Questões morais, psicológicas e religiosas devem ser resolvidas ANTES do confronto.
 Pode ser que a qualquer hora, em qualquer lugar e sem aviso prévio, você tenha que atirar em alguém para assegurar sua própria vida ou de outros.
 No trabalho policial NÃO há garantias. A próxima missão poderá ser mais uma missão de rotina ou pode ser aquela em que você será testado sobre tudo o que aprendeu.

O DESCUIDO
 Um policial bem adestrado precisará de, no mínimo, 1 a 1,2 segundos para sacar e atirar, enquanto o agressor apenas de milésimos de segundos para atirar se já estiver com arma em punho (lembrando que nas situações rotineiras dificilmente o policial terá sua arma em punho).
 UM DADO IMPORTANTE: mais de 70% dos confrontos armados fatais para policiais ocorrem durante missões aparentemente rotineiras.
 Um em cada dez policiais mortos estava de folga e isto quer dizer que uma vez que você é policial você se torna um alvo durante as 24 horas do dia.

CONDICIONAMENTO MENTAL
 A sobrevivência está relacionada diretamente ao Estado de Alerta.
 O preparo mental consiste em visualizar e ensaiar mentalmente suas ações de modo a planejar reações em função das ações dos criminosos.

ESTADOS DE ALERTA
CÓDIGO BRANCO
Estado Relaxado
 Distração com o que ocorre ao redor. Relaxamento. Pensamento disperso.
 Pode ser ocasionado por cansaço.
 Acredita-se que não há possibilidades de problemas.
 Você está despreparado para um eventual confronto.

ESTADOS DE ALERTA
CÓDIGO AMARELO
Estado de Atenção
 Você está atento, precavido, mas não tenso.
 Mantém vigilância (360º) de pessoas, lugares e ações ao redor.
 Não há identificação de ato hostil, mas está ciente que uma agressão poderá ocorrer.
 Está preparado para empregar ações adequadas e compatíveis em caso de ameaça.

CÓDIGO LARANJA
Estado de Alerta
 O problema já existe e você está ciente de que um confronto é provável.
 Tenha um planejamento tático em mente.
 Identifique pontos de abrigo e pessoas que possam representar ameaça.
 Avalie as prováveis reações e pense em termos de controlar a ameaça com arma de fogo, se necessário.
 O código laranja diminui os riscos de ser surpreendido.

CÓDIGO VERMELHO
Estado de Alarme
 O risco é real e a reação instantânea é necessária.
 Focalize a ameaça e tenha em mente a ação necessária para controlá-la, seja com intervenção verbal, força física ou força letal conforme a situação exigir.
 Apesar da emergência, a decisões devem ser racionais.

CÓDIGO PRETO
Estado de Pânico
 A ameaça se mantém por um tempo prolongado.
 Enfrenta-se um perigo para o qual não está preparado.
 Nesta situação o descontrole é total podendo produzir paralisia (congelamento) de ações, ou fazer com que se reaja incorretamente: partir para cima, correr desesperadamente ou simplesmente se entregar).
 Sua mente está em “apagão”.
 Este estado mental não proporciona condições de defesa.

TENHA SEMPRE EM MENTE
 A sobrevivência começa muito antes do momento em que se precisa atirar. Se esperarmos até esse momento para pensar no que fazer, sobreviver será apenas questão de sorte.

PADRÕES DO COMBATE COM ARMAS DE FOGO
 85% das distâncias nos confrontos armados são menores que 6 metros.
 A maioria dos policiais mortos em serviço estava a uma distância de no máximo 3 metros.
A parte restante estava a menos de 2.

BAIXA LUMINOSIDADE
 Duas em cada três vezes o confronto se dará em locais escuros ou de baixa luminosidade. Na maioria das vezes, não haverá condições de enxergar alça e maça de mira quando for efetuar disparos.

TEMPO É FATOR CRUCIAL
 O tempo dos tiroteios (em quase 100% dos casos) não foi maior que três segundos e três tiros disparados foi a média calculada, contando-se os disparos do agressor e do policial.
 Em quase todos os casos, os disparos iniciais determinaram o resultado final do confronto.

REAÇÕES INESPERADAS
 É importante ter a ciência que a reação de um indivíduo ao levar um ou mais tiros depende de seu estado psicológico.
 Nem sempre, um disparo dito certeiro pode incapacitar instantaneamente um indivíduo.
 Alguns indivíduos atingidos por múltiplos disparos continuam lutando contra a polícia
 Outros podem sucumbir apenas com um único disparo de raspão
 Isso se deve a histamina dos seus cérebros
 Pesquisas médicas comprovam que cerca de 20% dos indivíduos atingidos por um único disparo não ficam incapacitados (neutralizados), mesmo quando atingidos em áreas letais.
 Na prática, estão mortos, mas ainda não sabem disso. Cerca de 13% deles resistem por até 5 minutos, e 7% resistem até mais.

FATORES DA SOBREVIVÊNCIA
(Sistema de Defesa)


Preparo Físico





                      Tática/Condicionamento     Técnica Mental



SÍNDROME DE “SUPER HOMEM”
 O fato de executar missões arriscadas sem qualquer anormalidade por anos a fio faz com que alguns policiais incorporem uma idéia de que são indestrutíveis, inatingíveis e o pior, passa a não considerar ser ferido ou morto.
 Essa atitude faz com que ele coloque em risco não só a sua vida, como a de seus companheiros.
Os maiores inimigos do policial são:
A rotina e o excesso de confiança.

MANTENHA-SE TREINADO!
 Sob pressão, você instintivamente agirá de acordo com aquilo que treinou.
 Treino exige tempo e dedicação e por mais simples que sejam as técnicas e procedimentos de sobrevivência, elas exigem treinamento.
 Procure treinar o mais próximo da realidade possível e em condições de estresse.
 Mantendo um bom condicionamento físico, planejando e treinando adequadamente você evitará erros cometidos por outros que já morreram e aumentará em muito sua chance de sobreviver num confronto armado.

MANDAMENTOS
 1) O policial não é um super-homem;
 2) Jamais saia para as ruas sem antes checar sua arma;
 3) Durante uma troca de tiros, procure manter-se abrigado;
 4) Se o inimigo está no seu campo de visão, você também estará no dele;
 5) Nunca atire desnecessariamente, pois isto poderá colocar a vida de terceiros e a missão em risco;
 6) Seja humilde para receber informações que possa lhe salvar a vida;
 7) O policial precisa acreditar em todas as missões que lhe são confiadas, por mais simples que possa lhe parecer, ela pode tirar-lhe a vida;
 8) O trabalho em equipe é sempre o melhor trabalho;
 9) Seja profissional, sempre respeitando a capacidade de ação do inimigo;
 10) Não tome atitudes para as quais não foi preparado.

POLICIAIS, UNI-VOS !